segunda-feira, 23 de setembro de 2013

COMPARTILHANDO A CAMA, OS LENÇÓIS, O HALITO OS GASES E OS SONHOS NUM ALONGAMENTO DE TETAS ELÁSTICAS SEM FIM.

Depois de falar sobre uma variedade considerável de assuntos no último post que surpreendentemente teve um recorde de acesso nas primeiras 24 horas "pós parido", tentarei me conter da divagação e abrir menos portas e janelas das minhas elucubrações e memórias para não me perder no caminho curvilíneo da massa cinzenta da minha imaginação.
Pela primeira vez na história deste Blog cumprirei uma promessa feita de abordagem de assunto de post anterior.
Fui prometendo assuntos no decorrer de quase três anos, não cumpri, e pedir desculpas foi o que restou para eu me retratar.
Então vamos lá. Voltaremos no tempo. Mais precisamente dia 17 de Junho, o dia que Ian completou 10 meses e teve a primeira febre de sua existência.
Era uma segunda feira, percebi que ele não estava em seu melhor dia, me pareceu um pouco indisposto e mesmo assim levei-o para a natação.
Fui criada sem "frescuras gripais". Minha mãe nunca fez o tipo "bedéu de resfriado" que controla se o pé está descalço, o cabelo molhado em dias mais frios, se o corpo está agasalhado o suficiente, a garganta protegida... Nada disso!
Não me lembro de ter faltado a um único treino de natação ou de Pólo aquático por causa do clima ou por início de manifestação de baixa imunidade.
E olha que desde muito pequenininha nadava no alto do Morumbi no Clube Paineiras onde os dias mais frios da cidade não alcançam as baixas temperaturas da área da piscina descoberta!
Sempre fui forte. Muito forte! E fui criada em uma casa sem remédios. Essa história de farmacinha nunca rolou dentro da bolsa da minha mãe e nem em suas frasqueiras de viagem.
Sim! Sou do tempo da frasqueira!
Tenho impressão que meus resfriados ao se sentirem completamente desprestigiados por minha mãe e consequentemente por mim, saiam de cena e ia se apresentar em palcos onde a plateia era mais ligada no assunto e mais contribuinte aos cofres da BAYER.
Por todas essas características de criação e pelo fato de Ian nunca ter tido até seus exatos 10 meses uma única febre ou manifestação de enfermidade, não dei crédito algum a seu comportamento mais amoado.
Na aula de natação, mais uma vez como nas últimas 2 aulas, ele deu um show de "mergulho, pererecada e retorno ao ar" e eu me empolguei de mais com aquilo.
- Zip zip zip zá, o Ian vai pular, um dois três e já !
E lá ia Ian da borda da piscina, onde fica sentado "buddhamente" com sua fralda de "NEMO", para o submersão das águas ozonizadas da ECOFIT e depois para os meus braços.
- Que lindo meu amor ! Como você está mergulhando lindo ! De novo! Zip zip zip zá, o Ian vai pular, um dois três e já !
- E já !
- E já !
- E já !
Nunca me preocupei muito com a saída da água morna da piscina para o vestiário infantil.  As camadas de gordura de Ian sempre me pareceram espessas o suficiente para protege-lo de um possível golpe de ar. Mas naquele dia resolvi enrolar meu Bolão em sua toalha maravilhosa de capuz de leão "regalada" por uma grande amiga que me visitou na maternidade.
Seguimos nosso dia normalmente até suas famosas bochechas começarem a pegar fogo no início da tarde quando medi sua temperatura e não me surpreendi com seus 38 graus de febre.
Supusemos, eu e meu amor, uma possível gripe de inverno. Era meio de Junho, milhares de pessoas gripadas pela cidade... Natural que em algum momento Ian fosse pego por um desses vírus mutantes e traiçoeiros.
No desconforto de sua indisposição, Ian ficou sensível o bastante para desenvolver uma carência sem fim de mim e decidi então liberar minhas tetas no decorrer do dia e da noite como já não acontecia há 4 meses desde que os alimentos vinham sendo introduzidos aos poucos em seu estomagozinho interessado em novidades gastronômicas.
Fora as mamadas liberadas com o único intuito de medir temperatura. Só minhas tetas distraiam-no para que o termômetro fosse encaixado em sua dobra maior. O sovaco !
Ian tem tanta dobra no braço que o sovaco se confunde com todas elas e parece a maior das dobras. É lindo ! É Micchelin total!
Galdino estava com uma super gripe e se culpou por achar que havia transmitido a virose invernal a nosso filho.
Na enfermidade é preciso repouso, dormir bem, e assim sendo Ian veio para nossa cama onde liberei de vez as mamadas noturnas responsáveis por darem continuidade a seu sono vulnerável.
Desde o fim do carnaval nossas noites vinham sendo de terror.
Estava sem dormir desde então e catalisando minha depressão noite após noite não dormida.
Galdino foi para o sofá de nossa sala que além de enorme é aconchegante como muitas camas pelo mundo não são. Com medo de ficar em uma troca de vírus de gripe com Ian , decidiu dormir longe de nós.
Os dias se passaram e a febre de Ian voltava ao final da tarde nos fazendo sofrer com seu sofrimento.
Assim como minha mãe, nunca fui muito ligada em médicos, morro de preguiça de requisitá-los. Em 10 meses de vida eu só havia telefonado 1 vez para o pediatra quando Ian tomou sua primeira vacina e URRAVA de dor na perninha.
Fui muito gentil com meu Rebentão ao chamar sua perna de perninha... Quem conhece Ian sabe o tamanho de seu pernil.
Resolvi procurar o pediatra pela segunda vez na vida e ele como "bom" pediatra de plano de saúde agiu exatamente como eu esperava. Não me deu atenção alguma e nem retornou meu telefonema.
Quatro dias depois, ou seja, quinta feira daquela semana tortuosa para nós, pela manhã percebo no edredom do colchão do quarto de Ian ( aquele que ele não dorme ), uma gosma cinzenta amarelada que havia escorrido de seu ouvidinho, na soneca da manhã, deixando um caminho de secreção seca  na lateral de seu rosto.
No primeiro momento pensei que fosse cera e achei que um acúmulo muito grande pudesse estar causando a febre...
Naquela tarde vi suas mãozinhas gordinhas esfregando o ouvido. Não era a orelha como faz quando tem sono. Era o ouvido.
- Vamos para o pronto socorro já !
Fim de tarde, o dia caindo e as estrelas chegando para a festa do céu escuro e fomos para o São Camilo. Depois de passar pela triagem e esperar 1 hora para sermos atendidos, saímos do hospital sem passar por consulta alguma pois a UNIMED...  ...  ...
Bom... Para não tornar o texto uma ode de protesto aos planos de saúde e mais particularmente a UNIMED, vou parar por aqui.
Seguimos para o hospital Metropolitano e continuamos esperando um retorno do pediatra que nunca nos retornou. E nós também nunca mais a seu consultório.
Também não fomos atendidos no Metropolitano onde a espera foi mais breve e as birras das crianças menos agudas aos meus ouvidos do que as que esperavam no S.Camilo.
Qual o motivo de não termos sido atendidos ?
A UNIMED criou novos planos e não oficializou contratos com os parceiros e...
Ai ai ai, me desculpem! Prometi que não ia falar mal da UNIMED.
Fomos então para o Albert Sabin onde fomos atendidos imediatamente por ausência absoluta de concorrência com outros pacientes.
Quando a pediatra olhou dentro do ouvidinho de Ian exclamou seguindo em direção a seu prontuário médico rapidamente rabiscado por letras indecifráveis e clássicas da medicina clínica:
- Nossa ! Está super infeccionado! Isso não é cera, é pus! Ele vai ter que tomar antibiótico já! Não poderá ir a notação por 15 dias e se não melhorar até domingo vocês devem voltar aqui.
Devo ter permitido que 10 litros de água entrasse no ouvido de meu ser venerado no "zip zip zip zá" ao admirar seu "nado pererecal" em desenvolvimento, e como Ian deve ser forte e resistente à dor como eu (porque Gadinho é uma bicha! Com todo respeito do mundo aos gays), e não manifestou incomodo no ouvido, nós não tínhamos como saber o que de fato estava acontecendo. E os "bichos bacterianos" foram dominando e proliferando dentro do Rebentão até o "amigo alerta" pus escorrer para fora de seu corpinho dizendo;
-Ei ! Socorro! tem coisa errada por aqui..
Fui gentil de novo com minha cria! Ian é dono de um corpanzil !
Aquele foi o primeiro de 10 dias também tortuosos em que uma batalha de perninhas e bracinhos se travou contra mim e uma seringa injetora de antibiótico via oral.
O antibiótico parecia leite de magnésia com sabor de Fanta laranja híper concentrado. Ou seja: uma merda!
Galdino já estava de volta a nossa cama agora sem a culpa de transmissor de vírus.
Acordar Ian a meia noite e algumas vezes ás 8:00 da manhã para entuchar aquela pasta leitosa nojenta em seu estômago me doeu a alma e o coração por 10 dias exaustivos em que só me separei de Ian para ir a terapia.
Não fiz nada a não ser ficar colada no meu filhinho.
Apesar do cansaço emocional da primeira experiência de enfermidade de mãe de primeira viagem, começamos a dormir melhor.
Galdino voltou para nossa cama mas Ian continuou lá.
Era eu ouvir o primeiro som emitido pelas preguinhas vocais do Bolão que eu sacava meu peito para fora do pijama, enfiava na boca dele permitindo que minha varizes continuassem na horizontal e o corpo de Ian em contato com o colchão da nossa cama Super King Size e deliciosa presenteada por minha avó demente há 8 anos, hoje internada em uma clínica vegetando.
Mas essa é outra história e um dia eu conto pois minha avó, sua vida e sua ajuda à minha são relevantes.
Passei a dormir 3, 4 horinhas seguidas por noite e não viver mais o terror noturno com Ian e seus 11 kg no colo rodando pela casa, criando melodias para o Pai Nosso e implorando a Deus uma solução para o sono de nosso herdeiro.
Eu e Galdino que vínhamos numa toada brava de desentendimentos noturnos e reavaliação frequente de vida conjugal, voltamos a sorrir ao amanhecer com beijos de bom dia e até voltamos a dizer EU TE AMO no café da manhã !!!
Ó que beleza ?!!!!
Acordar em família com uma gostosura como Ian entre a gente com sua carinha linda e sorriso de poucos dentes passou a ser gostoso de mais. Despertar para um novo dia por duas vezes com seu beijinho ainda em aperfeiçoamento performático é o que chamo de benção maior.
Nos abraçarmos todos com troca de beijos e delicadezas verbais nos acomodou por 3 meses na cama compartilhada em que ouço seus punzinhos, escuto sua respiração, percebo quando sonha e sinto o cheirinho delicioso do hálito mais puro que minhas narinas já tiveram contato. Cheirar o bafinho de aroma inigualável de Ian é um prazer que confesso ter.
Aliás, se eu for confessar meus prazeres e vontades a respeito de Ian é capaz de eu ser presa por pedofilia e incesto. Minha relação com ele é totalmente Edipiana, Freudiana e Rodriguiana.
Quem já leu Nelson Rodrigues sabe do que estou falando!
A ideia era tirar Ian do nosso quarto no mês de Julho já que Galdino entraria em férias como professor universitário e poderia ajudar ainda mais na adaptação de Ian em seu quarto isolado e solitário no andar de cima da casa.
Incompativelmente à decisão de treinar Ian para dormir sozinho em seu quarto, eu e Galdino também planejamos viagens para o mês Julho. E de partida para a casa de meu melhor amigo e padrinho do Ian em Visconde de Mauá para 10 dias de descanso na companhia de vários amigos queridos, pássaros, cachoeiras e montanhas maravilhosas, recebo um telefonema com um convite para em menos de 24 horas estar em um set de filmagem de um longa metragem no Espírito Santo substituindo uma atriz que não pode embarcar para filmar por uma razão que não cabe aqui citar.
Lóóóóógico que aceitei o convite e as roupas invernais de serra de Visconde de Mauá foram trocadas por praianas para a Ilha de Guriri.
Nada a fim de desmamar Ian repentinamente, sem preparo emocional e "tetal" algum e temendo não suportar a saudade do Rebentão e os prováveis problemas com a concentração de leite sem a potente sucção de Ian pelas madrugadas a dentro, decidi levar marido e filho depois de uma navegada rápida pela internet em que constatei ter milhas suficientes para trocar por uma passagem para Vitória e não me separar dos amores da minha vida.
Passar uma semana longe de Ian e de Galdino, decorando texto e tirando leite com bomba depois de 10 meses amamentando sem auxílio algum de adereços de ordenha, achei que seria  puxado de mais para o curto tempo do "cocktail psiquiatra/remédio/terapia" em ação nas minhas emoções vulneráveis e desequilibradas.
Em exatas 24 horas após o telefonema da produtora de casting me consultando para integrar o elenco de LASCADOS- O FILME, estávamos eu, Galdino e Ian no set de filmagem em São Matheus - ES, conhecendo equipe técnica e o figurino que eu viria a vestir nos próximos 5 dias.
No quarto da pousada da ilha de Guriri tínhamos para nosso aconchego uma cama de casal e uma de solteiro que se transformaram em uma grande cama de família, e assim Ian continuou acoplado a meu peitos nas noites de ventania beira mar do pequeno hotel "pé na areia".
Foram dias muito gostosos. A equipe toda caiu de amores por Ian que havia acabado de começar a engatinhar e estava no auge da alegria com a nova descoberta e progresso evolutivo Homo Sapiensmente falando.
Sozinho ele desenvolveu uma dança clássica com os bracinhos todas as vezes que escutava alguma melodia no ar. Sofri de saudades todos os dias com a distância de 13 km da pousada ao set de filmagem e me perguntava o que teria sido de mim se meus homens tivessem ficado em São Paulo.
Galdino deu um show de paternagem. Com a ajuda de apenas 3 brinquedos que Ian já não se interessava mais, hospedado em uma pousada sem estrutura alguma para receber bebês, um clima dificílimo onde no mesmo dia chuva caia, sol tostava e vento zunia, distante do centrinho comercial, na dependência de boa vontade e favor dos motoristas da produção do longa  para comprar guloseimas e cigarros (sim! Galdino fuma!) e um cardápio que continha de buchada e língua a pescoço de galinha,  Galdino divinamente entreteve nosso filhinho nos momentos que São Pedro lhes permitiu serem felizes com as tartarugas do Projeto Tamar, com as ondas do mar, areia da praia e formigas que passeavam pela área da piscina da pousada.
Ian se apaixonou e entupiu de vitamina A (de areia), e  desconfiei que ele defecaria pedras depois de uma manhã se lambuzando na praia de Guriri contemplando a linha do horizonte e tendo seu segundo contato com a imensidão do mar.
Voltamos para São Paulo depois de uma semana no Espírito Santo e em seguida fomos para Visconde de Mauá onde Ian continuou dormindo em uma Super King Size conosco. Nosso carro estava hospitalizado com apenas 2 meses de vida em um recall que durou exatos 30 dias, tivemos que ir com o carro da minha mãe e também que escolher entre levar o berço de Ian ou nossas roupas.
O carro da minha mãe definitivamente não serve para uma casal com filho bebê.
Voltando para São Paulo Julho já estava chegado ao fim junto de muitas notícias felizes de trabalho para mim e para Galdino.
Essas notícias envolviam uma necessidade enorme da colaboração da minha mãe, de sua casa, seus cuidados e dedicação a Ian num vai e vem de um mês e meio sem rotina alguma e muito trabalho.
Qualquer um desses livros que ensinam técnicas de como "treinar" uma criança a dormir diz que o processo de educação ao sono tem que ser feito dentro de uma rotina que não envolva fatos extraordinários como uma enfermidade.
Galdino passaria o mês todo viajando nos finais de semana fazendo teatro pelo interior e litoral de São Paulo e eu rodaria 12 CEUs da cidade "parindo" para comunidades e estudantes da rede pública.
Neste fim de semana encerrarei esta jornada que envolveu minha mãe, sua casa, e tudo de maravilhoso que uma mãe maravilhosa pode oferecer.
Meu cenário fica depositado em sua casa, então a van que nos leva aos CEUs parte de lá onde Ian fica e dorme sem "suas" tetas até a minha volta depois das apresentações sempre noturnas.
Estou desde a metade de agosto carregando sacolas, malinhas, bolsas e mochilas da Pompéia ao Butantã com minhas roupas e as de Ian, maquiagem do espetáculo e ingredientes para os lanchinhos da equipe técnica da peça.
No quarto em que durmo na casa de minha mãe montei o berço portátil onde Ian iniciou suas noites até a chegada de seus melhores amigos, meus mamilos.
Esses 3 meses e meio de cama compartilhada nos trouxe alegrias, me presenteou algumas horas de sono e material para as histórias aqui relatadas mas também nos trouxe um novo labirinto do qual não estamos conseguindo sair.
Ian continua acordando várias vezes por noite, está cada dia mais viciado no meu peito e consciente dos espaços e distâncias que envolvem nossos quartos, berço  e cama.
Acabada esta fase de CEUs e Partos a vida volta ao normal, a rotina se reinstala em nossas vidas e também a necessidade de noites bem dormidas porque Galdino continua sendo um professor universitário que acorda cedo para dar aulas, ator em constante procura por trabalho e pai e eu uma atriz em constante procura por trabalho e mãe que precisa dormir par acordar com o nascer do sol e beijinhos do filho que como todos os bebês madruga todos os dias.
Senti os olhares de reprovação absoluta com nossa postura de divisão de espaço noturno de algumas pessoas que ouviram essa trajetória aqui narrada. Algumas verbalizaram o quão absurdo pensam ser tudo isso e o possível problema e dificuldade que teremos mais adiante para nos separarmos de Ian.
Decidi não contar mais esse "causo" a ninguém já que minha vontade de dizer: " Tá achando absurdo? Vai passar uma semana lá em casa cuidando de Ian na madrugada então! " , vinha crescendo a cada repetição de reação de espanto.
Graças a Deus minha mãe não nos reprovou em momento algum  e sempre repete que  faz-se o que é possível.
Que tipo de consequências poderemos vir a arcar no futuro por causa desta "suruba sonífera familiar" agora eu não quero nem pensar.
O tempo está passando e não estamos conseguindo escolher a estratégia de separação ou definir a forma que nos parecerá menos sofrida.
O sofrimento me parece ser inerente a qualquer opção o que já antecipa o meu sofrer.
Mudar de casa e ir para um lar onde o quarto de Ian seja próximo ao nosso poderia ser uma opção menos "milionária" já que hoje os imóveis razoavelmente decentes em São Paulo não custam menos de 1 milhão. Vender nossa casa e comprar outra poderia ser uma alternativa mais simples e fácil de ser adotada.
Por essa razão o dono da casa lotérica da Alfonso Bovero tem me visto com mais frequência nas longas filas de apostadores da LotoFácil e LotoMania acumuladas. Só ganhando na Loto para conseguir trocar um imóvel hoje em dia...
Amanhã gravo um institucional para o Shopping Iguatemi e tenho que acordar cedo. Ian dorme desde ás 20:45 hs. São 00:38 e ele já acordou 2 vezes.
Vou me deitar na torcida de uma noite pouco interrompida e na esperança de uma solução para o dilema sem a colaboração de NANA NENÊ algum, mas com a deliciosa expectativa da surpresa do próximo alvorecer.
Será que acordarei com um beijinho, uma dedada dentro do nariz, um puxão de cabelo, uma cutucada no olho ou uma baforada inodora de um anjo  sem asas de braços roliços e 2 grandes pernis ?
Somente dormindo a seu lado poderei saber.
Ian meu amor, mamãe está acabando esse post e indo para cama onde meus peitos estarão a disposição para que seus mamilos sigam de encontro a sua boca macia, carnuda e cheirosa.